viernes, 5 de diciembre de 2008

Somente um spam a mais... e a diversão que me traz!


U=R=G=E=N=T=Í =S=S=I=M= O
Fiquem atentos
nos próximos dias!·

Não abram nenhuma mensagem com um
arquivo chamado
' C(convite),
Independente de quem a enviou.·
é um
vírus que 'abre' uma tocha olímpica que 'queima' todo o Disco
rígido do computador.

Este vírus
virá de uma pessoa conhecida
que tem seu nome em sua Lista ·

de endereços, por isso você deve enviar esta mensagem a
todos Os seus contactos.·
É preferível receber 25 vezes esta
mensagem, do que receber o vírus e abrí-lo..·
Se receber a
mensagem chamada 'Invitation' não a abra e apague do seu
computador imediatamente!·

É o pior vírus Anunciado pela CNN e
classificado pela Microsoft Como o mais destrutivo que já
existiu
.

Ele foi
descoberto ontem à tarde pela McKafee e não existe Anti-vírus
para ele.·
O vírus destrói o Sector Zero do Disco Rígido,
onde as informações Vitais de seu funcionamento são guardadas.·

ENVIE ESTA MENSAGEM A TODOS QUE VOCÊ
CONHECE

Fim.

jueves, 4 de diciembre de 2008

Abastado e sua vida

Era um sonho que tinha desde sempre, o perseguiu dando o máximo que pode e, no final, obteve todos os bons resultados que plantara com seus esforços. Queria realizar-se completamente. Quase todos os dias antes de deitar-se repetia em seus pensamentos, como uma reza já bem memorizada pelo costume, os passos que o levara até ali, de tempos em tempos, dando grandes saltos entre os principais momentos que ainda podia recordar. As decisões, estas sim muito importantes, eram boas para se lembrar pois percebia que a cada escolha exata que fizera, em um futuro próximo estaria saboreando seus frutos de maneira que até hoje sentia as mesmas emoções que naquele passado correram pelo seu corpo e sua mente. E a cada escolha equivocada se sentia bem por reconhecer o engano e desviar do caminho que o levara até ali, e logo recomeçava novamente, com maiores expectativa e experiência.

Tivera tudo que buscara, e quando não recebia do exato valor que esperava logo se convencia e aceitava como suficiente o lugar onde conseguira chegar. Este era um segredo que tinha, também desde sempre, e com ele havia evitado muitas possíveis frustrações em sua vida. Conseguira terminar seus estudos em um nível suficiente para estabelecer-se em um bom trabalho. Tivera algumas namoradas e elegira a moça com a qual se sentia melhor para casar-se e, certamente, essa foi uma das decisões exatas que tivera pois ainda estavam casados e o companheirismo mantido por eles ainda os revigorava como antes, quando houveram momentos realmente difíceis. Também tivera bens materiais que satisfizeram suas necessidades como conquistas que o alegravam de tempos em tempos, a compra de uma casa, de um carro, algumas viagens por países vizinhos e todas as outras distrações conhecidas para o dia-a-dia. Se sentia melhor ainda em saber que educara adequadamente seus dois filhos, agora já crescidos e com certa independência, porque nisso sempre pensara com muita apreensão pois educar outro ser humano para ele seria um dos caminhos mais importantes e sutis que poderia começar.

E assim se distraía por horas e horas desde já há anos. Em sua memória guardava bons e maus momentos de sua vida, valiosos e passageiros, pequenos trechos e desfechos inesquecíveis, como histórias que se entrelaçavam com enorme fluidez enquanto percorria os incontáveis anos vividos.

Porém, às vezes, sentia um calafrio por dar-se conta de que tudo isso já havia passado e as recordações que tinha as confiava somente a sua memória, também já cansada com o tempo, que pedia esforços perceptivelmente cada vez maiores para manter a nitidez das imagens, dos sons, dos gostos, dos odores e dos sentimentos, com os quais se comprazia e que algum dia possivelmente aconteceram. Essa dependência da memória para assegurar-se de que realmente ele vivera o incomodava, pois não sabia onde estava aquele mundo seu que talvez existira e hoje, no final das contas, flutuava apenas em seu pensamento.

lunes, 1 de diciembre de 2008

A briófita que queria virar uma pimenteira

Este texto eu dedico ao chico Weriton, mi compañero de piso, cujas idéias podem ser encontradas aqui: http://weritonfidalgo.blogspot.com/. Em recentes discussões, bastante freqüentes em "nosso semestre meio-sabático", tocamos no assunto de evolução natural. Aproveitando a faísca em seu comentário, decidi criar algo mais extenso e deixar a referência.

A Teoria da Evolução Natural foi responsável, principalmente no século passado, por uma grande revolução no pensamento científico e, mais tarde, também no dos mortais, devido à sua inclusão nos currículos escolares. Pelo pouco que conheço, essa teoria me parece bastante plausível, o suficiente para me convencer e ter como adepto.

Sob o ponto de vista da teoria, à primeira vista a briófita não teria necessidade de se transformar em uma pimenteira, já que sua reprodução estava garantida. Porém, o que entra em jogo são as famosas leis de sobrevivência: competição e adaptação. Como hoje já se sabe, o material genético está em constante mutação e o que se sugere que tenha acontecido é o surgimento, através das modificações genéticas e sua influência nos ciclos vitais da planta, variedades mais resistentes. No caso das briófitas, a desvantagem é a dependência de água em estado líquido, e a pimenteira tem a vantagem de sobreviver em áreas menos úmedas. Levando-se em conta apenas essas duas protagonistas, a competição por nutrientes, espaço e água seria menor com a adaptação da pimenteira a novos terrenos e, como conseqüência, seguiria se reproduzindo com maior possibilidade de manter sua espécie. Mas o mundo real é sempre pior... há milhares de espécies confrontando-se todo o tempo! Qualquer vantagem permanece em detrimento de outra característica menos favorável.

No caso dos peixes, anfíbios e répteis é a mesma idéia. Vantagens adquiridas por adaptações. Imaginemos que há bilhões de anos a vida na água era muito competitiva, nenhum serzinho aquátinho estava tendo sossego ali. Então, alguns mutantes grotescos começaram a poder sair da água por um tempo e, com isso, aproveitavam a vida tranqüila lá fora para obter alimento e se proteger. E logo vieram os répteis, com seus ovos protegidos por cascas isolantes, capazes de manter água e nutrientes, e assim livres da necessidade de ficarem na água.

Bom, para mim essas idéias são totalmente lógicas e é isso que me lembro agora sobre essa teoria. As provas factuais de ligações entre seres mais distantes são dadas, até onde sei, por evidências fósseis, comparando-se as anatomias dos seres vivos. E, convenhamos, não é fácil encontrar todos os fósseis necessários para provar todas as ligações que sugere a teoria. Entretanto, a falta destes tampouco contradiz o que nos esclarece essas idéias.